As seguradoras tendem a tomar cuidado para não referenciar oficinas que possam prejudicar a sua imagem junto aos segurados. É sempre uma boa ideia, no entanto, conferir o atendimento. Perguntas simples sobre os métodos de conserto das avarias podem oferecer pistas importantes sobre a competência técnica dos responsáveis. Limpeza e organização também são fatores a pontuar positivamente em favor da oficina.
Um ponto importante é a capacitação dos funcionários. Desconfie se encontrar emoldurados nas paredes da oficina somente certificados de especialização nos consertos de carros muito antigos. É um bom sinal se encontrar certificados da ASE (Automotive Service Excellence). Essa é uma organização ligada à indústria automotiva que avalia constantemente os profissionais da área. Procure também por certificados do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), que se esforça para identificar as oficinas que se destacam em qualificação técnica.
Outra recomendação importante é observar os carros que estão sendo reparados. Oficinas maiores, que oferecem vários serviços e que reparam automóveis de alto padrão e importados, tendem a ser escolhas melhores.
Em geral, as seguradoras oferecem garantias sobre os serviços prestados aos clientes pelas oficinas credenciadas. Escolher uma oficina referenciada nesta rede significa que, se os reparos ao veículo não forem satisfatórios, você tem direito de exigir análise da seguradora que deverá prestar contas. Protestos de segurados são sempre motivo de investigação nos consertos e, mediante apuração do erro, a oficina pode não só ter que refazer o serviço como também perder a condição de referenciada.
EM QUALQUER OFICINA
Primeiro, observe o orçamento de peças e de mão de obra. Certifique-se que estão ali listados apenas itens necessários e com preços usuais praticados pelo mercado.
Depois, analise o maquinário e as técnicas de reparos.
• Solda de oxigênio-acetileno: é do tipo antigo, que usa uma chama forte, o que favorece o surgimento da corrosão. O correto é ter solda a ponto ou Mig. Para reconhecê-la, é só ver a mancha que fica na lataria. Se for grande como uma mão aberta, é acetileno. Se for um pequeno ponto, pode confiar.
• Uso de jornal: eles ainda embrulham as peças com jornal? Mau sinal, pois acaba grudando na lata e afetando a qualidade do serviço. O correto é utilizar papel pardo ou plástico.
• Lixa a água: se houver poças de água na área de lixamento, caia fora. O correto é lixar a seco, pois o serviço é mais rápido e o risco de corrosão e bolhas na pintura, menor.
• Estufa: é uma cabine forrada de lâmpadas que acelera o processo de secagem e ainda reduz o risco de depósitos de poeira sobre a pintura. Se a oficina tiver, é ótimo sinal.
• Cabine de pintura: é uma sala fechada onde o veículo é pintado sem o contato com a poeira que há na área de funilaria. A cabine é um investimento caro e nem todas as oficinas têm, mas a qualidade do trabalho é bem superior.
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