COMO ESCOLHER UM PLANO DE SAÚDE
Saúde pode até não ter preço, mas sem dúvidas tem custos e causa reclamações. Muito da insatisfação com os serviços prestados pelas operadoras pode ser explicado pela falta de critérios no momento de escolher qual plano contratar.
Vamos tratar, então, de alguns aspectos técnicos dos planos de saúde para que o consumidor entenda o que está contratando e não fique a ver navios quando realmente precisar usá-lo.
Existem planos mais econômicos e planos mais completos. Para cada tipo de cliente, há um plano adequado. A variação se dá nos seguintes quesitos:
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Coberturas básicas: ambulatorial (pronto-socorro),
internação hospitalar,
atendimento obstétrico. Essas coberturas podem ser contratadas separadamente ou podem ser combinadas pelas operadoras em planos mais completos, como, por exemplo, hospitalar-ambulatorial, ambulatorial-hospitalar-obstétrico;
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Coberturas adicionais: CTP,
atendimento odontológico, atendimento domiciliar, safety air, fisioterapia, cirurgia refrataria, cirurgia plástica, próteses, escleroterapia, acompanhante de paciente internado, check-up,
remissão,
concierge,
courrier, programas de prevenção, medicina preventiva, terapia ocupacional, medicina ocupacional, assistência pessoal 24 horas, remoção médica, regresso domiciliar por razões médicas, aconselhamento médico telefônico e outras;
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Rede referenciada: para escolher um plano de boa rede referenciada é preciso levar em conta a abrangência e a qualidade. A abrangência pode ser de extensão geográfica local, municipal, regional, nacional ou internacional. Qualidade de rede referenciada significa ter ou não ter acesso a hospitais considerados referência no país. A
livre escolha (reembolso) de médicos, hospitais e laboratórios é o que de melhor pode-se oferecer em termos de rede referenciada. Em caso de urgência ou emergência, as operadoras serão obrigadas a reembolsar, nos limites das obrigações contratuais, a utilização de serviços não credenciados se na região do sinistro não houver nenhum hospital credenciado próximo;
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Acomodação: em caso de internação, o paciente ficará acomodado em enfermaria, em quarto privativo ou em apartamento;
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Gerenciamento do risco (fatores de moderação): mecanismos para regular o risco que interferem diretamente no preço do plano. É o caso da
co-participação, da
franquia e do
managed care;
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Participação do usuário no custo do plano coletivo: contributário (quando o usuário paga uma parte do seu plano e a empresa paga o resto) e não-contributário (quando a empresa paga integralmente o plano).